
O monstro era eu. Escrota e tóxica eram as palavras que se adequavam. Sugava a vida de quem eu invejava e eu tinha inveja de todo mundo. As consequências viriam, eu sabia disso, mas era como um vício. Má intencionada, manipuladora e eu sabia jogar bem com as pessoas. Pessoas não eram peças de um jogo. A vida seguiu e comigo essa aura negra. Ninguém ficava, no fim do dia. Ninguém ficava na manhã seguinte. Ninguém me queria por perto. Eu contaminava e destruía ambientes. Ninguém ficou, no fim da vida.
Letícia Pontes
Letícia Pontes
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